Saturday, March 26, 2011

EXPLODE CORAÇÃO.


Coisas que eu não gosto mesmo, de jeito nenhum:
De falar mal dos outros;
De comida mal feita;
De ver meu time perder;
De ver meus filhos brigarem (rrsrsrsrs eles quase não fazem isso);
De ler obrigado (pq alguem me empresta um livro e me cobra: já leu, ja leu);
De musica chata e grudenta (exemplo: vou não...);
De violão desafinado;
De crente chato;
De gente que acha que eu sei tudo (putz , isso me irrita);
De quem ama o Pr. Fabio Teixeira, mas despreza completamente o Fabinho Rebôla;
De quem abusa dos outros;
De quem manipula a fé alheia;
De desmarcar pescaria (e depois saber que ...);
De não ter minha esposa por perto;
De não poder ser quem eu sou;
De guerra de egos e frescuras de vaidade;
De frescuras em geral;
De homem carinhoso de mais;
De corvardias e calunias;
De homem que se afirma na violencia (são covardes e idiotas);
De filme que não desenrola( a historia fica patinando e derrepente...acabou).

E há tantas outras coisas que não gosto que nem sei mais enumerar.
A maioria destas coisinhas horrorosas eu tenho que surportar, algumas com significante frequencia, são meios de eu ficar mais paciente e manso, ou de me enlouquecer de vez.
Escolho a primeira opção.

No amor de Jesus, que nos ensina a amar o próximo, mas a amar a nós mesmo também.
Saude e Paz,

Fabio

Thursday, March 17, 2011

LIDERANÇA INTERROMPIDA (reeditado)



A demolição das identidades é um dos principais efeitos da pós-modernidade. Este fenômeno é uma crise de conceitos. A família é um bom exemplo disto, pois aquele modelo familiar de pai, mãe, e filhos, já não é o único existente. Hoje já se admitem “famílias” formadas por pai, pai e filho; mãe, mãe e filho. Por esses caminhos, uma identidade deformada de valores se edifica em substituição a outras consideradas obsoletas. Este fenômeno pós-moderno atinge a sociedade contemporânea como um todo, entretanto sua atuação é sutil, silenciosa e eficiente.

Quero aplicar este conceito de descontrução a questões de liderança. Aliás, o tema também esta na moda. As lojas de livros estão lotadas de títulos sobre gestão, gerenciamento, e afins. E as pessoas estão lendo e estudando liderança como nunca. Nas empresas, igrejas e organizações em geral, liderança esta na pauta do dia.

Muito bem, quando penso friamente sobre liderança hoje, concluo que, apesar de muito discurso e estudo sobre o tema, pouco se vive à verdadeira liderança. Em se tratando de igrejas e religiões então, a crise da demolição neste campo fica bastante grave. Lideranças se tornam ditaduras, emplastradas de autoritarismo e controle da vida dos outros. Isso é liderança? Nunca foi nem nunca será.

Há uma demolição prática da verdadeira liderança no cotidiano “igrejesco”. Quando a força do comando está no poder do título; se o poder fala mais alto que o trato; se a liderança vale mais que os liderados, essa mesma liderança esta distorcida, doente e corroída. É uma liderança interrompida quanto aos valores que fazem uma relação líder/liderados ser sadia e valer a pena.

O maior líder de todos os tempos deixou pouquíssimas ordens para seus liderados, na verdade, só me lembro de duas: amai e amai. Jesus de Nazaré não apenas deixou o comando, Ele mesmo foi o maior exemplo de amor; sua vida e sua morte foram a síntese de seus mandamentos. As pessoas são mais importantes que as ordens! É a grande lição da liderança de Cristo. Lembra da mulher pega em flagrante adultério? Pela ordem da lei deveria morrer; pela ordem da graça alcançou misericórdia.

Onde estão os verdadeiros líderes? Lideres que doam a vida pelas ovelhas e não pelos seus interesses? Sei que eles existem, mas fica cada vez mais raro achar seus endereços, já que não precisam anunciar sua liderança, apenas vivem coerentemente com o discurso que pregam. Não arrastam grandes multidões, mas formam verdadeiros discípulos de Jesus.


Saúde e Paz
Fabio

PS: Este texto foi publicado pela primeira vez em 2006. Pela relevancia ainda para hoje, resolvi reedita-lo.