Tuesday, July 27, 2010

HÁ QUEM GOSTE, MAS A GENTE PODE.



Da filosofia do mal-gosto e da liberdade de gostar e poder.

Há quem goste de quem domine e acuse. Há quem goste de dominar e manipular.
Há quem goste de se sentir culpado. Há quem goste de acusar e se oferecer como fonte do perdão.
Há quem goste de promessas que jamais deixaram de ser apenas promessas. Há quem viva de fazer promessas.
Há quem goste de se alimentar de vento. Há quem goste de por na mesa travessas ocas.
Há quem goste de comprar mentiras. Há quem forneça mentiras vendáveis.
Há quem goste de lágrimas. Há quem as produza, há quem as faça rolar e ri disso.
Há quem goste da maldade com ar piedoso. Há quem goste da mentira bem contada. Há quem goste de ser enganado.

Há quem goste das coisas mais odiosas da universo humano, enumerá-las aqui seria torpeza. Acima há apenas alguns exemplos. A benção está na virada que o evangelho dá na vida. Graças a Deus pela diversidade, graças a Deus pela opção, graças a Deus pela mudança.

Desta forma:

A gente pode gostar da Verdade e ama-lá com toda força a ponto de dar a vida por ela.
A gente pode gostar da piedade e praticá-la na vida sem representar personagem, mas a sim como fruto da vida cheia de piedade e amor, de verdade e na Verdade.
A gente pode gostar da bondade e se afastar da maldade, discernindo-a sem engano.
A gente pode gostar da simplicidade e odiar tudo que for da arrogancia, inclusive a falsa santidade.
A gente pode gostar de arte e aprender a contemplar a beleza, na música, nas letras, na tela e na natureza. Essa ultima a arte das artes, obra do Autor da beleza em essência.
A gente pode se sentir livre para viver e protestar contra tudo que queira comprar nossa alma e mente.
A gente pode gostar de congregar sem medo de dominações, sendo livres e muito comprometidos em apenas servir uns aos outros com dons e amor. Isso é bom, bonito e barato, custa apenas o tempo que seja necessário para que se encontre o outro sem vê-lo com qualquer olhar que não seja o da Graça.
A gente pode gostar de pensar.
A gente pode gostar de orar sem culpa.
A gente pode gostar de ler a Bíblia sem culpa também.
A gente pode gostar de ofertar e dizimar sem culpa ainda.
A gente pode gostar de evangelizar por que é fruto do amor, sem culpa.
A gente pode gostar de viver sem culpa.
A gente pode...Nele agente pode, por que ele nos fortalece.

No amor do Grande amigo que não nos acusa, mas ensina a viver em paz e profunda responsabilidade.

Saúde e Paz,

Fabio

Wednesday, July 14, 2010

HOMENS PERDIDOS




Homens se perdem por não conseguirem enxergar o Caminho da vida. Os olhos voltados pra si não permitem ver a Verdade por onde se deve andar.


Homens se perdem por acharem que a vida é uma aventura sem limites. Tudo tem limites, os parâmetros existem e precisam ser respeitados. Sem limites, o ser humano se bestializa. Os limites transformam seres em humanos. Humanos são bestas feras se não tiverem parâmetros nos quais encontram barreiras para a vontade desenfreada.

Homens se perdem dentro de si antes de se perderem nos caminhos da vida. Os caminhos da vida podem ser caminhos de morte. Soberba, ganância, falsos amigos, consciência corrompida, o poder, a vingança, a sensação da impunidade, o falta de vergonha, a alma corrupta, a certeza de que o dinheiro compra e vende almas, o prazer a qualquer custo, tudo isso são exemplos da perdição interna que leva a perdição eterna.

Homens começam a se perder quando na família as coisas já andam perdidas. Perdem-se quando os valores que nunca foram construídos são exigidos na existência. Perdem-se quando as referencias se tornam abstratas demais. Perdem-se quando nada temem, perdem-se quando não há educação, perdem-se quando o não é sim e quando o sim é não. Na familia começa a construção do descaminho. Descaminhandamente caminham os perdidos.

Homens andam perdidos quando acham que acharam o caminho. Achando sem a certeza de que estão caminhando na verdade. São cegos apalpando o vento. Homens perdidos estão nos presídios, nos bares, na sarjeta, mas também estão nos palácios, nos lares, nas feiras, nos templos, nas cátedras e nas salas de reuniões. Há homens perdidos nos quatro cantos do mundo. Descaminho, descaminham.

Homens perdidos guiam homens para o caminho dos perdidos, multiplicando com exemplos perdidos os mesmos fantasmas que fazem com que gente-humana torne-se gente-não- humana, gente com a alma das bestas infernais. Homens cheios de si, vazios de humanidade, mas vazios ainda de Deus. Descaminhos que se multiplicam.


Ocorre é que estes "homens perdidos" estão demonstrados como sinal dos tempos. Assim tornam-se o estilo humano do fim, a normalidade psicótica da pós-modernidade. "Afasta-se destes", é a recomendação da Palavra. Afasta-se deste padrão perdido e aproxima-se de quem é padrão de verdade e humanidade. Afastar-se não de pessoas, mas antes de padrões desumanos. Por amor, não sigamos o padrão perdido dos desemcaminhados, por mais que pareçam normais.
Do segundo padrão há um que é o padrão dos padrões: Cristo, o caminho. Caminho para os que estão perdidos, vida para os que estão mortos, esperança para os desesperados, humanidade para os bestializados.

"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te."
II Timóteo 3.1-5


Em Cristo, que é capaz de amar até o mais perdido dos perdidos. Sem Ele todos perdidos são.

Fabio